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CELINA LAMOUNIER D´ALESSANDRO

(BRASIL – DISTRITO FEDERAL ) 

 

No cargo de Professor do Ensino Médio, nível 19, do Quadro Provisório de Pessoal do Distrito Federal, CELINA LAMOUNIER D'ALESSANDRO, Professora do Ensino Primário, padrão MB, do Estado de Minas Gerais, colocada a disposição da Prefeitura do Distrito Federal. Brasília, 30 de julho de 1968.

 

D´ALESSANDRO, Celina Lamounier.  Acalanto. [Brasília: Curso de Técnico em Artes Gráficas do Senado Federala, 1976.  147 p.  
Ex. doado pelo amigo e livreiro BRITO – Brasília 

 

                VÔO INACABADO

Há dias assim
que não se sabe
porque e como
se chegou ao fim
a andorinha aflita
esvoaçante
procurando a árvore
de onde o voo partiu
A imensidão percorrida
é infinita
para que suas asinhas
tênues
ternas
atinjam ao final
o retorno
A árvore da esperança
da vida
do apoio
se nega a recebê-la
E cada vez
que tenta pousar
pra receber a seiva
o aconchego do galho
é atrozmente impelida
a prosseguir seu voo
de forças combalidas
 

 

D´ALESSANDRO, Celina Lamounier.  O Que BastaCapa: Alonso Bezerra Filho, e Eduardo Carvalho dos Santos.   Apresentação: Francisco Bento.  Brasília: 1981.   88 p
Ex. doado pelo amigo e livreiro BRITO – Brasília

 

        Incoerência

Entre as colunas
plantas delicadas
folhagens
verdes
rosas-beterraba
dançando como bailarinas
a música do vento
dóceis
leves
para a esquerda
felizes
exuberantes
para a direita
enquanto do arbusto
parte de quando em vez
um casal de passarinhos
que canta
dança faceiro
à procura do alimento
ri com ar brejeiro
do meu lamento
por uma gota d´água perdida
quando nas mãos
resta-me todo o oceano

Brasília, nov. 1069

 

 

                O marco

Naquela encruzilhada
a pedra onde pousara
o casal de canarinhos
que sem saber
de onde vieram
se beijaram
cantaram sua seresta
linda
suave
para a natureza
calma
risonha
Naquela encruzilhada
a pedra
de onde voou o verãozinho
em busca do oriente
sem mesmo dizer adeus
deixando só
a companheira dourada
Dias de inverno
verão
outono
primavera
olhos no caminho
vazio
Solitária
a avezinha desprendeu seu vôo
para o ocidente
buscando pelos extremos o encontro
E assim
tornaram-se donos
do espaço
beijando todas as flores
cantando todos os amores
Na encruzilhada
a pedra
o marco
            


 

 

 
 
 
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